A Estrela de Conimbriga
A Fábrica
A fábrica de cerâmica Estrela de Conimbriga fica situada na vila de Condeixa-a-Nova, na faixa litoral da região centro de Portugal, estando a 192 km a norte de Lisboa, a 120 km a sul do Porto, e a uns escassos 12 km de Coimbra, principal cidade da região centro.
Fundada em 1975, a fábrica Estrela de Conimbriga, actualmente com cerca de 50 funcionários, dedica-se à produção de cerâmicas Artísticas/Decorativas, e louça utilitária de elevada qualidade e variadas decorações.
Todas as faianças decorativas são inspiradas na cerâmica tradicional do séc. XV ao séc. XVIII.
Recriada e adaptada ao gosto da época, mantendo os processos de produção dentro do espírito artesanal que a caracteriza, com especial atenção à decoração que continua integralmente sendo feita à mão.
Na linha utilitária, trabalha em estreita colaboração com os seus clientes na criação de novos modelos e novas decorações, pretendendo fazer face às necessidades dos consumidores e às tendências de mercado.
Colocando os seus artigos em vários pontos do mundo, nomeadamente E.U.A. França, Suécia, Suiça, Espanha, Hungria, Bolívia, Japão, Noruega e Finlândia, a Estrela de Conimbriga garante a qualidade e inovação das suas cerâmicas, de modo a contar sempre com a confiança dos seus clientes.
Influência
A história da influência do Oriente na génese da faiança do séc. XVII, está intimamente ligada ao descobrimento do caminho marítimo para a Índia, donde logo Vasco da Gama, na primeira viagem de descoberta, 1498, trouxe para o rei D. Manuel porcelanas chinesas. Na segunda viagem, Pedro Álvares Cabral trouxe novas porcelanas para o Rei. Era já o início da formação de um gosto. Mais tarde, foi um governador português de Malaca, Pedro de Faria, que encomendou na China uma escudela com o seu nome e a data 1541 inscritos em português. A escudela de Pedro de Faria, o oleiro chinês marcou-a com o nien-Ho do séc. XV, certamente para fugir ao decreto imperial que proibia a exportação. Houve, no entanto um apreciável contrabando, até que Macau se tornou um centro de grande exportação, cerca do final da dinastia Ming ( Sir Harry Farner, Oriental Blue and White).
Fomos nós que ampliámos pela nova via marítima o comércio das porcelanas da China para a Europa, nessa época em que o monopólio do trânsito pelo mar das Índias estava essencialmente nas nossas mãos. Só com a fundação das Companhias das Índias holandesa, inglesa, e por fim francesa, do séc. XVII, esse nosso exclusivo se perdeu. Mas era natural que fôssemos os primeiros a tentar na nossa faiança do séc. XVI a imitação da porcelana chinesa, que tanto nos seduzia e tão caro nos custava...
Mais tarde, em 1619, na visita a Portugal de Filipe III de Espanha, recebido com arcos festivos, o dos oleiros portugueses, ornamentado com os emblemas da respectiva arte, é-nos descrito pelo cronista Lavanha como tendo, entre outros símbolos do ofício, uma roda de oleiro e um vaso de porcelana da que se faz em Lisboa contrafeita da China, e ao pé os seguintes versos:
Aqui monarcha excelso soberano
Vos oferece a arte peregrina
Fabricado no reino lusitano
O que antes nos vendeu tão caro a China
História
Constituição da empresa
Fundação da fábrica de cerâmica Estrela de Conimbriga, na vila de Condeixa-a-Nova
Escola de Formação e internacionalização
Fundação da Escola de Formação de Cerâmica nas instalações da fábrica e início da exportação, essencialmente para os EUA
Mercado internacional
Entrada no mercado escandinavo
Mercado internacional
Primeiros clientes na Bolívia e Rússia
Medalha de Mérito e primeira encomenda para o Brasil
Atribuição da Medalha de Mérito – Grau Ouro pelo Município de Condeixa-a-Nova e primeira encomenda para o Brasil
Feira Internacional
Participação na feira Index – Dubai
Processo de Fabrico
Desde a chegada dos materiais à fábrica até ao envio do produto final ao cliente, o nosso processo de fabrico é maioritariamente artesanal.
Os nossos artesãos experientes dedicam toda a atenção e cuidado a cada peça e o resultado são produtos únicos, com carácter e personalidade.
Conheça aqui o nosso processo, passo a passo.